O autor abordou vários temas. O importante é que sua abordagem sobre a violência, as novas tecnologias, a cultura, os guetos e etc...foi interessante já que causou-me muitas reflexões e identificações com seus pontos de vista.
Primeiramente o fato de que para muitos a globalização surgi como opositora das pessoas,outro ponto importante foi sobre o medo de existir somente uma cultura dominando tudo e todos sendo que ele defende que jamais isso poderá acontecer porque nós sempre adaptamos as informações, por exemplo falamos português mais essa linguagem em várias regiões acaba se tornando diferente em seus sotaques, ou seja, sempre iremos diferenciar as coisas de acordo com nossas necessidades.
Outra discussão bastante realista foi sobre a violência a relação do autor com o mestiço. Para Serres no Brasil existe a solução para violência já que somos mestiços e convivemos com dessa forma muito bem, não estamos segregados como ocorre nos EUA e sim frutos de uma mistura que deu certo.
Porém o que mais me indagou foi em relação ao comentário do entrevistador sobre os guetos de São Paulo e a resposta de Serres "ninguém vive no gueto por que quer, muitos não possuem nem um dinheiro para sair daquele espaço físico", ou seja, pegar um metro ou uma condução, vivem na pobreza, na violência por necessidade...realmente quantos de nós desejamos um lugar de paz? Porém se esse lugar estivesse disponível e custasse muito além do que podemos pagar? Claramente ficaríamos no lugar de antes, em que a paz não reina mais é onde nossa casa está, nossa família e amigos...vivendo e sobrevivendo!!
Um comentário:
Oi Aninha,
O Serres parece que surpreeendeu a todos. Eu acho que isso é comum aos filósofos.
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